segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Reflexão individual sobre questões de segurança, privacidade e fidedignidade suscitadas pelas novas tecnologias de informação e comunicação

           Na minha opinião e de acordo com os textos, disponibilizados pelo professor Tiago Falcoeiras, no âmbito da Unidade Curricular Língua Portuguesa e Tecnologias da Informação e Comunicação, as novas tecnologias ainda não são e têm um longo caminho a percorrer até serem totalmente seguras, isto claro, se for possível que algum dia o sejam na totalidade.
            As novas tecnologias facilitam-nos muito a vida, pois até à distância conseguimos controlar e comunicar com o que e com quem está longe de nós, contudo, também nos podem prejudicar muito, pois tudo o que temos ao nosso alcance para facilitar as nossas ações do dia-a-dia, nas mãos erradas, pode, num exemplo estremo, acabar com vidas. Tal como diz Pedro Miguel Oliveira, nas mãos erradas, as novas tecnologias podem “desligar todos os equipamentos médicos de um hospital”. Até mesmo os dispositivos que têm como objetivo a nossa segurança têm pelo menos um problema de segurança, como é o caso dos sensores de contacto concebidos para ativar alarmes, falados num dos textos disponibilizados pelo professor, que não se sobrepõem ao conhecimento humano, capaz de deitar abaixo qualquer invenção existente, pois há sempre quem saiba como contrariar o objetivo que serve um equipamento, porque há sempre alguém que teve de o construir e, por isso, sabe o que precisou de fazer para que este tivesse sucesso, logo, sabe o que pode fazer para este fracassar.
        A Internet é um mundo muito grande e grande parte da população desconhece os seus pormenores e, por isso, não dá a devida importância aos cuidados que deve tomar. Com o exemplo simples do FaceBook, conseguimos ver o que acabei de dizer, retratado, pois, mesmo havendo muitos alertas acerca destes assuntos, são ainda muitas as pessoas que têm perfis públicos, que partilham informação acerca dos locais onde trabalham/estudam/moram/visitam, partilham fotografias de crianças/amigos/família/locais visitados, publicam comentários pessoais reveladores de rotinas e, para além disto, não têm preocupação na seleção das pessoas que aceitam como “amigos” e não pensam que, mesmo conhecendo alguém, há sempre a hipótese de que este alguém não seja portador do melhor caráter e seja capaz de utilizar essas informações partilhadas para o mal alheio. Outro exemplo, ainda mais simples, são as câmaras inseridas nos computadores e as câmaras dos nossos telemóveis que nos acompanham, cada vez mais, em todos os momentos da nossa vida, pois não pensamos que “a câmara do nosso computador ou de um smartphone pode estar a captar tudo o que estamos a fazer” e fazemos a nossa vida normalmente sem pensar que, se nos despirmos em frente a um computador, por exemplo, essas imagens podem estar a ser captadas e a ser utilizadas, quem sabe no outro lado do mundo, indevidamente, por isso, é preciso estar alerta para estas questões e espalhá-las o máximo possível, para que se tomem medidas (como ter a câmara do computador tapada ou evitar fazer certas coisas em frente ao mesmo, pensando que este está desligado) e se evitem situações menos boas, causadas também por nós, que não temos os cuidados devidos na utilização dos meios que estão ao nosso alcance.
            Neste tema, é caso para dizer “mais vale prevenir que remediar”, pois se os utilizadores das novas tecnologias tiverem os cuidados devidos com a sua utilização é meio caminho andado para a sua utilização trazer menos riscos. Hoje em dia a informação chega a todo o lado muito depressa, devido às novas tecnologias, e mesmo que eu partilhe uma fotografia num segundo e no outro a seguir a apague, já não é certo que essa fotografia esteja segura. Se não quero que uma fotografia minha, se torne pública, não vou tirar nenhuma fotografia e muito menos vou partilhá-la com alguém, por exemplo. Pessoalmente, tenho sempre cuidado com o que publico nas redes sociais e tenho cuidado na seleção das pessoas que permito ter acesso a essas publicações. Como não sou adepta das novas tecnologias, não as utilizo muito, restringindo-me só ao básico e, por isso, estou menos predisposta aos perigos que estas trazem. Contudo, sei que é um mundo que não conheço na totalidade e que mesmo estando alerta para os seus perigos não estou livre de ser vítima das suas armadilhas.

Rita Pinho - 3º Ano, Turma A


Referências Bibliográficas:
Oliveira, Pedro Miguel (2016), Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? , Online, disponível em  http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-

Sem Autor (2016), Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado,  Online, disponível em  http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html

Vasconcelos, Paulo (2016), O surfista e a onda: fraude na internet, Online, disponível em  http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet

Reflexão individual: Segurança na internet (Adriana Pereira)


           As novas tecnologias e o poder que a internet começou a ter na vida de cada pessoa aumentou de uma forma exponencial, sendo que esta vivência em redor de hábitos virtuais facilitou o quotidiano de grande parte da população, como exemplo disso é habitual a possibilidade de fazer compras, num supermercado, e a encomenda do transporte da alimentação a casa, por vezes sem qualquer custo adicional, apenas sendo pedido os dados pessoais, como cartão de multibanco. A verdade é que estas facilidades possibilitam uma maior qualidade de vida àqueles que recorrem a estas funcionalidades.  Ainda que tudo pareça simples e sem complicações, a população paga um valor elevado quanto à sua segurança, colocando-a em causa diariamente quando acede a sites ou disponibiliza informações de cariz pessoal, entregando a sua segurança a uma organização/fonte desconhecida, que as utiliza para diversos motivos. Com esta frequente utilização da tecnologia, também daí advém um aumento “dos principais perigos tecnológicos que, já hoje, afeta pessoas e organizações. Afinal, os ataques de Negação de Serviço fazem parte da Informática desde os seus primórdios. No entanto, nunca tiveram o potencial destrutivo que podem ter alavancados pela enormidade da Internet das Coisas”. (Exame Informática, 2016).
            Estes perigos também resultam do desconhecimento por parte dos usuários em distinguir aquilo que pode ser visitado ou acedido na internet, assim como pela consciencialização daquilo que deve ser exposto ao mundo. Frequentemente, as redes sociais são usadas como uma forma de demonstração da vida, dos interesses e hábitos praticados pelos cibernautas, esquecendo-se de fazer uma triagem daquilo que deve ser realmente exposto, que não comprometerá a privacidade e a segurança. Como refere Paulo Vasconcelos, no site Visão, “Não obstante as fantásticas capacidades e oportunidades que a internet nos trás, não devemos esquecer que é uma montra que nos expõe e que tem a força da onda que nunca dominaremos.”         
             No seminário com o Professor João Torres, este último alertou para o facto de uma exposição momentânea de uma imagem ou vídeo ser fulcral para esse mesmo ficheiro se tornar viral em todo mundo, sendo impossível torná-lo extinto neste mundo virtual recheado de fotografias comprometedoras de pessoas de diversas nacionalidades, que entraram, na internet, por motivos diversos, através do envio de nudes a namorados, pela entrada de hackers nos computadores ou até por estes ficheiros se encontrarem “na nuvem s em sequer sabermos o local físico onde estão. Por exemplo se usarmos software da Google, e estando na europa os nossos dados podem estar ou na Irlanda (Dublin), ou na Holanda (Eemshaven), ou na Finlândia (Hamina), ou ainda na Bélgica (St Ghislain). Mas o que podem fazer com as nossas fotos? Muita coisa …” ( Paulo Vasconcelos, 2016 in Revista Visão).
            Precedentemente à entrada no uso das tecnologias, todos deveriam receber informação das funcionalidades da internet, assim como tudo que pode trazer ancorado a si, permitindo o uso das tecnologias com uma maior consciencialização, assim como a possibilidade de perceber aquilo que pode ser fidedigno ou não. Este conhecimento pode ser de extrema importância em distintas ocasiões, sendo que senti bastante dificuldade em separar a informação credível da pouco fidedigna, durante o meu percurso académico. Infelizmente, não se torna de fácil compreensão perceber essa distinção, existindo pequenas caraterísticas que o definem como uma fonte pouco segura. Durante as aulas da presente unidade curricular, foram referidas algumas formas de perceção da credibilidade de um site tais como, se está escrito em Português do Brasil ou até se provém de blogues sem indicação da própria bibliografia.
            Com o passar dos tempos e com a minha envolvência neste mundo virtual, considero-me desprotegida,  pois por mais que saiba aquilo que devo ou não fazer ou da forma como devo agir face à minha segurança e do meu perfil em redes sociais sinto que nunca são as precauções suficientes. Cada vez mais tenho noção dos riscos que a internet pode causar e do quanto pode afetar pessoas desinformadas e despreocupadas na relação que mantém com as tecnologias. Era importante que a entrada das TIC no currículo educacional pudessem trazer associados a si um alerta constante daquilo que são as boas práticas e de uma maior vigia das nossas crianças. Se as mesmas forem conduzidas para a prática segura do uso das tecnologias vão tornar-se futuros cibernautas mais informados e, por consequência, vai ser reduzido o número de vítimas. Frequentemente, como refere Paulo Vasconcelos, nós somos o nosso maior inimigo, pois as nossas práticas são descuradas, colocando em causa a nossa segurança na internet quando clicamos em links “sem razão que não seja por puro voyeurismo ou ao abrir inadvertidamente ficheiros com a gula de obter algo de forma fácil e sem custos” ( Paulo Vasconcelos, 2016 in Revista Visão). Considero que devemos ter a noção dos perigos que corremos quando utilizamos qualquer ferramenta tecnológica e ponderar se as nossas atitudes trarão aliadas a si consequências negativas. Os cuidados que desenvolveremos no nosso quotidiano podem ser passadas a outras gerações que irão estar despertas para um uso correto de qualquer tecnologia, sendo que as mesmas comandarão o mundo.
            Em suma, considero que estou inserida numa geração submissa ao uso das tecnologias, fazendo desse uso um hábito e uma dependência que impossibilita a anulação desse uso em qualquer momento do meu dia, seja durante a realização de um trabalho ou por simples lazer. Como refere Paulo Vasconcelos, na revista Visão, as melhores práticas são o bom senso e o juízo.

 Adriana Pereira 3ºLEB A

Bibliografia 

Oliveira, Pedro Miguel (2016), Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? , Online, disponível em  http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
Sem Autor (2016), Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado,  Online, disponível em  http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Vasconcelos, Paulo (2016), O surfista e a onda: fraude na internet, Online, disponível em  http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Questionário: Segurança na Internet e as Redes Sociais


  Este questionário pretende recolher dados acerca dos hábitos na Internet por parte das estudantes da Licenciatura em Educação Básica, do 3º ano, para um posterior tratamento de informação.