segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Banda Desenhada Stripgenerator

               No website EVTDigital, é possível encontrar alguns programas online, tais como o  Stripgenerator. Para chegar até este programa basta procurar uma lista de tópicos que se encontra na barra lateral esquerda. De entre vários temas, é possível encontrar “Banda desenha e Cartoons/comics”. Depois disso basta procurar o programa stripgenerator e dar asas à imaginação.

                Este programa possibilita a criação de bandas desenhadas com recurso a personagens variadas e ainda com a possibilidade de escolha do número de “frames” que podem ser utilizados. Para recriar uma história de nossa autoria e para  tornar única e original podemos utilizar mais algumas ferramentas que se encontram ao nosso dispor na barra superior do site, tais como  text,
 characters, items.


                Apesar de permitir a imaginação e a criatividade, este programa torna-se pouco estimulante para quem gostaria de criar as suas próprias personagens, assim como utilizar cores mais atrativas, que não apenas o preto e o branco. Ainda que com alguns pontos negativos, é uma ótima opção para quem pretende fazer uma iniciação à banda desenhada.


sábado, 17 de dezembro de 2016

Atividade 3

A emissão televisiva que decidimos escolher, para realizar a atividade proposta, foi o programa de televisão “Histórias do Lucas”, inserido na edição da manhã do espaço de programação infantil ZIG ZAG, da RTP2, exibido de 2ª a 6ª, das 7h00 às 11h00, com episódios de 5 minutos. Esta série, um projeto/iniciativa da produtora GO-TO e da Fundação Lapa do Lobo, em parceria com o IAC- Instituto de Apoio à Criança, é dirigida a um público entre os 3 e os 8 anos. Lucas e os seus amigos Cometa, Violeta e Vasco dão a conhecer os direitos das crianças, com um tom lúdico e pedagógico, pretendendo contribuir, sempre num tom divertido, para a descoberta de outros temas de interesse social, cultural e educacional (Lusa, 2015). Aborda temas como a cidadania, as questões sociais e culturais, entre outros (sempre ligados ao universo das crianças), tendo como inspiração a Declaração Universal dos Direitos das Crianças. O recurso à técnica da animação tem por objetivo, criar uma relação de identificação, familiaridade e afetividade, entre as crianças e os personagens, permitindo mais facilmente cativar a sua atenção para o conteúdo da mensagem (Pumpkin, 2015).
Estes episódios, por se apresentarem em formato digital e por terem a duração de apenas 5 minutos, conseguem captar a atenção das crianças com facilidade e, por isso, estas consegues adquirir conhecimentos mais facilmente. Tanto no genérico inicial como na música final, que resume a história de cada episódio, estão inseridas as letras das músicas para que as crianças tenham uma melhor perceção do conteúdo, o que lhes permitirá interagir, cantando em coro com o Lucas e tomar conhecimento de várias palavras, bem como a sua correta escrita. Todo o vocabulário utilizado pelas personagens é claro, bem articulado, correto e rico em conteúdo.
Apesar do público-alvo da série serem crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 8 anos, para a atividade que mais à frente iremos apresentar, feita a partir de “Histórias do Lucas”, poderá adequar-se e adaptar-se ao jardim-de-infância consoante o tema e a atividade escolhida, contudo é mais apropriada a qualquer um dos anos do 1ºCiclo do Ensino Básico, por os alunos já terem um léxico mais alargado, já saberem escrever muitas palavras, por terem mais experiências vivenciadas e mais capacidade de mobilizar informação autonomamente.
Como já foi referido anteriormente, este programa tem várias séries e cada série trata um tema diferente, por isso, para a realização de uma atividade, há que selecionar uma delas, de acordo com o tema que queremos desenvolver e trabalhar, sendo que qualquer uma delas tem potencial para o efeito. Após visionarmos alguns episódios, decidimos selecionar o episódio d’O Pelicano Beltrano” e, a partir daqui, formular duas atividades (uma oral e uma escrita) que trabalhem a Língua Portuguesa. No genérico de todos os episódios podemos ouvir uma música em português, legendada em português, cantada pela personagem principal, que nos apresenta um acróstico feito a partir do nome da mesma: Lucas. Neste acróstico temos as características psicológicas do Lucas e na restante música, outras tantas que descrevem como ele é e o que gosta de fazer. Não indo para além do genérico, podemos realizar o mesmo exercício com os alunos, desenvolvendo a sua criatividade, o conhecimento de si mesmo, o léxico e a escrita, propondo-lhes que façam o mesmo que o Lucas: a partir das letras que constituem o seu primeiro nome, escreverem uma palavra que os caracterize (podemos optar se fisicamente, psicologicamente, ou ambas) e um texto breve que continue a revelar mais sobre a sua personalidade. De modo a tornar a atividade mais dinâmica, podem inventar um ritmo e apresentarem-se com uma música, a que fizeram a partir do seu nome e das suas características pessoais, como fez o Lucas, à restante turma. Indo para além do genérico e chegando ao fim do visionamento do episódio, que fala dos animais em geral e nos conta a história de um em particular, o Pelicano Beltrano, podemos propor aos alunos que, após pesquisa, apresentem um animal à turma. Para isto, a atividade proposta seria, apresentar o episódio à turma e, em conjunto, escolher que grupo de animais querem trabalhar (selvagens, mamíferos, répteis…). Depois da escolha, atribuir, à sorte (para não haverem injustiças) a cada aluno um animal desse grupo para ser trabalhado por ele. Após várias pesquisas e (porque não) uma visita de estudo, os alunos teriam de redigir um texto onde apresentavam o animal, dizendo todas as suas características e hábitos. Depois de redigido o texto, teriam de apresentar, à vez, o seu animal à restante turma, fazendo uma representação (à semelhança do que o Lucas fez no episódio) do animal ou simplesmente fazer uma apresentação oral do mesmo. Para tornar a atividade mais dinâmica e como forma de não esquecer o direito apresentado no final do episódio que diz que “todas as crianças têm o direito a brincar”, a propósito de uns cromos que a personagem principal e o amigo encontraram no chão e que não eram deles, cada criança poderá ter uma caderneta, onde cada página tem um animal e a informação escrita pelos alunos, onde colam os cromos que cada aluno dará à turma no final da apresentação. Resumindo, cada aluno apresenta um animal à turma e, no final, dá a cada colega seu, um cromo com a fotografia do animal em questão. No final, todos terão uma caderneta com todos os animais estudados, onde cada página tem um cromo e a informação do animal. Os alunos podem consultar quando quiserem, pois ficará em sua pose.
O episódio, por nós selecionado, pode ser consultado em: http://www.rtp.pt/play/zigzag/p1965/e238056/historlucas/501363.

Bibliografia e referências bibliográficas:
Histórias do Lucas. (2015). Obtido em 2016, de RTP: http://www.rtp.pt/programa/tv/p31667
Histórias do Lucas. (01 de junho de 2016). Obtido em dezembro de 2016, de Zig Zag Play: http://www.rtp.pt/play/zigzag/p1965/e238056/historlucas/501363
Lusa, A. (22 de março de 2015). ESTREIA TV: Histórias do Lucas (RTP2 - 2ª a 6ª, 7h00). Obtido em dezembro de 2016, de Sapo Blogues: http://alma-lusa.blogs.sapo.pt/estreia-tv-historias-do-lucas-rtp2-2a-1387751
Pumpkin. (2015). Série de Animação "Histórias do Lucas" estreia na RTP2. Obtido em 2016, de Pumpkin. A Vida em Família: http://pumpkin.pt/casa/tv-musica-e-jogos/serie-de-animacao-historias-do-lucas-estreia-na-rtp2

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

"Timeline" ou linha do tempo- exploração do programa "Capzles"


            “Timeline” ou linha do tempo é uma organização do tempo, isto é, uma sucessão de acontecimentos datados, em que os acontecimentos mais à esquerda são mais antigos do que aqueles que se encontram mais à direita ou da mesma forma de cima para baixo. A utilização desta ferramenta pode ter diversas finalidades, tais como, por exemplo, a criação de cronologias com as descobertas Portuguesas (que os alunos aprendem durante o Ensino Básico, em Estudo do Meio). Apesar de poder ser criada, a linha do tempo, também pode ser encontrada nas redes sociais quando nos aparece o “feed”, estando relacionado com as preferências e gostos do utilizador.
            Para a criação do “timeline” podemos recorrer a distintos programas. O programa escolhido pelo grupo, para explorar, foi o “Capzles”, que tem o seguinte sítio na internet: http://www.capzles.com/. Esta ferramenta tem como principal objetivo a conceção da nossa própria linha do tempo, podendo, deste modo, alterar e colocar a nosso gosto o formato, letra e cor dos títulos e textos utilizados, assim como a possibilidade de anexar algumas imagens ou músicas desejadas. Para explorar este programa é necessário criar um perfil no “Capzles”. Após estar criado o perfil de utilizador, o mesmo pode clicar em “criar” e ilustrar a sua linha do tempo como desejar, recorrendo à barra de ferramentas, que se encontra do lado esquerdo, que disponibiliza uma panóplia de opções dadas pelo próprio programa, de forma a dar uma pequena ajuda àqueles que se encontram pouco inspirados. Ainda que tenha esta opção, também é possível criar o “timeline” de raíz, dando-lhe um toque de criatividade e originalidade.  Quando terminar, basta clicar “I’m finished” e a partir desse momento pode utilizá-lo para quaisquer finalidades, guardando o “link” que o direciona para a sua criação.

Imagem - Exploração do "Capzles"


quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Concurso “Conta-nos uma história”

Este concurso, “Conta-nos uma história”, que este ano (2016) contempla a 8º edição, foi lançado pelo Ministério da Educação, através da Direção Geral de Educação, da Rede de Bibliotecas Escolares e do Plano Nacional de Leitura, em parceria com a Microsoft e a Associação Portuguesa de Professores de Inglês (Educação D.-G. d., 2016).
Entre muitos outros objetivos, este concurso, pretende, através dos projetos desenvolvidos pelas escolas, incentivar o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação, promover a leitura e a criatividade, divulgar e partilhar com a comunidade educativa os recursos educativos desenvolvidos nas várias escolas e promover o gosto pela literatura infantil em língua inglesa (Educação M. d., 2016).
São 4 as categorias que este concurso contempla: Educação Pré-Escolar (em língua portuguesa); 1.º e 2.º ano do Ensino Básico (em língua portuguesa); 3.º e 4.º ano do Ensino Básico  (em língua portuguesa) e 3.º e 4.º ano do Ensino Básico  (em língua inglesa). Cada equipa só se pode concorrer a uma categoria mas pode participar com um trabalho em formato vídeo e áudio (verificar regulamento). Cada escola pode apresentar mais que um projeto, desde que cada projeto tenha um docente responsável (Educação M. d., 2016).
Este concurso destina-se a todos os alunos e docentes de todos os estabelecimentos de e Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo, sendo que o responsável pela candidatura (formulário de inscrição em: http://www.erte.dge.mec.pt/concurso-conta-nos-uma-historia) deve ser o docente envolvido no projeto, que deve garantir que os Encarregados de Educação autorizam a participação dos seus educandos no mesmo. Não é permitido concorrer a título individual, pois o objetivo é “envolver um grupo de alunos num projeto coordenado por um docente”, sendo que devem ser realizados pelos alunos e supervisionados pelo seu educador/professor (Educação M. d., 2016).
Para este concurso, os projetos deverão estar relacionados com o conto ou reconto de histórias (fábulas, parábolas, mitos, lendas, entre outros) e devem inserir um narrador e diferentes personagens, obrigatoriamente envolvidas num diálogo. O trabalho final pode ser apresentado em formato áudio digital ou em formato vídeo digital, sendo que o ficheiro áudio não deverá exceder os 15 MB nem os 5 minutos e deve ser submetido, entre 16 de janeiro de 2017 a 31 de março de 2017, eletronicamente mediante o preenchimento de um formulário na página do concurso em questão (Educação M. d., 2016).
Faz parte da comunidade educativa? Sentiu que este é um concurso interessante? Informe-se melhor em http://erte.dge.mec.pt/concurso-conta-nos-uma-historia e participe!

Referências Bibliográficas
Educação, D.-G. d. (2016). Concurso "Conta-nos uma história!". Obtido de Equipa de recursos e tecnologias educativas: http://erte.dge.mec.pt/concurso-conta-nos-uma-historia
Educação, M. d. (2016). Conta-nos uma história! - Perguntas frequentes. Obtido de Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas: http://erte.dge.mec.pt/conta-nos-uma-historia-perguntas-frequentes


domingo, 4 de dezembro de 2016

Análise e reflexão dos resultados do formulário

        Enquanto estudantes, do 3º ano, da Licenciatura em Educação Básica, na Escola Superior de Educação de Setúbal, e no âmbito da Unidade Curricular Língua Portuguesa e Tecnologias da Informação e Comunicação, foi-nos proposto que construíssemos um formulário com perguntas cujas respostas indicassem alguns dos hábitos das nossas colegas, relativos à segurança na internet.
Com este formulário, e com a sua posterior análise, pretendemos verificar quais os hábitos de utilização da internet. Este, direciona-se sobretudo a alunas do 3º ano da Licenciatura em Educação Básica, contudo, como está publicado no nosso blogue, outras pessoas têm acesso a ele e, talvez por isso, o número de respostas tenha sido superior ao esperado por nós, sendo que de 9 respostas esperadas obtivemos 11.
A primeira pergunta disse-nos que todas as inquiridas são do sexo feminino, o que não é de estranhar, pois o público-alvo é na sua maior parte feminino. A resposta à segunda pergunta, à semelhança da primeira, também era esperada, pois a faixa etária dominante em LEB situa-se entre os 19 e 29 anos, ou seja, a totalidade das respostas dadas. Com a terceira pergunta deste formulário, conseguimos perceber que 2 pessoas vivem em Almada, 1 em Corroios, 1 na Amora, 1 no Barreiro, 1 na Moita, 1 na Costa de Caparica e 3 em Setúbal, o que nos diz que todas residem no distrito de Setúbal, o que também não é de estranhar pois a Escola Superior de Educação, por nós frequentada, situa-se neste mesmo distrito. 9 inquiridos responderam que começaram a utilizar a internet com idades compreendidas entre os 10 e os 15 anos, 1 respondeu que começou a utilizá-la entre os 15 e 20 anos e 1 respondeu que antes dos 10 anos já tinha contacto a internet, este último dado não era esperado, pois as pessoas com idades compreendidas entre os 19 e os 29 anos acompanharam a evolução e o crescimento das novas tecnologias e, por há 10 anos atrás a oferta e o acesso a estes não ser fácil, pensámos que neste tempo, nenhum dos inquiridos a utilizasse. Verificámos que é na escola que mais inquiridas, 9 para sermos exatas, utilizam a internet, seguindo-se uma maior utilização em casa, que reduz o seu número em apenas 3 pessoas. Apenas 1 pessoa a utiliza no trabalho e noutros contextos, não especificados, acresce 1 pessoa a este número. É normal que a escola tenha tido mais “cliques”, pois devido ao estatuto de estudantes universitárias que possuímos, é neste contexto que temos de fazer mais trabalhos e pesquisas e, para isso, precisamos da ajuda da internet. Este trabalho pode seguir-se em casa e, também por isto, é normal que este contexto tenha sido o segundo mais “clicado”, podendo ser utilizado para outros fins que não sejam trabalhos académicos. Por sermos estudantes, pressupõe-se que muitas de nós não trabalhemos e, talvez por isso, tenha sido apenas uma inquirida a dizer que utilizava a internet no trabalho, ainda que, muitas outras possam trabalhar, porém não utilizam a internet como ferramenta/auxílio de trabalho. Pensámos que teríamos mais inquiridas a dizer que utilizavam a internet noutros contextos, por se tratar de lazer e, a partir desta análise, podemos também concluir que deveríamos ter feito uma maior distinção entre o contexto “casa” e o contexto “lazer”. Sem especificar para que efeito e com que objetivo, perguntámos com que frequência as inquiridas utilizavam a internet e, derivado do facto de já nos podermos considerar nativos digitais, verificámos, sem espanto, que 4 a utilizavam durante 4 horas ou mais. Achamos excessivo este último dado, porém normal nos dias de hoje. A opção que teve mais “cliques” foi a utilização da internet entre 2 e 3 horas, que teve um total de 5. Não achamos incomum e achamos que entre estudantes, este número é o normal, pois há muitos trabalhos que têm de ser feitos e muitas dúvidas tiradas (embora este não seja o único meio para o fazer). 2 inquiridas revelaram que utilizam a internet apenas entre 1 a 2 horas por dia, o que também não é incomum nem anormal, a não ser que falemos na dependência dos jovens em relação às novas tecnologias, mas por enquanto ainda não vamos debater esta questão. São muitas as coisas que se podem fazer na internet, que vão do trabalho ao lazer e, para todas estas coisas ela é utilizada pelas estudantes, contudo é o lazer que tem mais adeptas, pois o total dos inquiridos respondeu que utilizava a internet para este fim, seguiu-se a pesquisa com 10 e o trabalho com 9, sendo que apenas 6 a utilizam para fazer compras. Todas as inquiridas têm contas, em seu nome, nas redes sociais e de estranhar seria o contrário, pois o contexto em que vivemos atualmente é propício ao seu uso. De um total de 11 inquiridas, 6 começaram a utilizar as redes sociais entre os 10 e os 15 anos, sendo que as restantes começaram com idades compreendidas entre os 15 e os 20, o que é perfeitamente normal, pois quando as inquiridas eram mais jovens, as redes sociais ainda estavam a surgir, se perguntássemos a crianças com 8 e 9 anos se têm redes sociais, hoje em dia, elas muito provavelmente nos diriam que sim. Ao perguntarmos em que contexto as começaram a utilizar pudemos concluir que a maior partes começou em casa, num total de 7, e na escola, num total de 6, o que também não é de estranhar, pois a utilização da internet incidia principalmente no contexto escolar e nem todas as casas tinham acesso a esta com facilidade. 2 das inquiridas revelaram que começaram a utilizá-las noutros contextos. Por já fazerem parte do nosso dia-a-dia, o uso das redes sociais durante longos períodos de tempo é comum e, prova disto, é que 3 inquiridas assumiram utilizá-las mais de 3 horas por dia e 6 disseram que as utilizavam entre 2 a 3 horas por dia. Apenas 2 utilizam as redes sociais entre 1 a 2 horas e 1 entre 30 minut5os e 1 hora.  Como seria de esperar, pois hoje em dia é como que um bilhete de identidade, embora não seja regra, todas as inquiridas, ao responder qual a rede social que mais utilizam, disseram que era o Facebook e 10 o Instagram, seguindo-se o Snapchat com 7 “cliques” e o Twitter com apenas 1. Relativamente ao tempo dispensado com as redes sociais referidas anteriormente, ficamos a saber que 3 as utilizam durante 3 ou mais horas, 3 durante 3 horas, outras 3 durantes 2 horas, 1 durante 1 hora e 1 durante meia hora. Ficámos a saber que o que as inquiridas mais fazem nas redes sociais é socializar e informar-se, com 10 e 9 “cliques”, respetivamente, utilizando-as também para partilhar fotos e para trabalho, sendo que a partilha de fotografias teve 6 e o trabalho apenas 3 “cliques”. O número de inquiridas que não partilha fotografias de crianças nas redes sociais é maior que o número de inquiridas que partilha, pois 5 responderam “sim” e 6 responderam “não”, o que mostra uma preocupação por parte destas, pois, não só mas também, pelo curso que frequentam estão mais despertas para os perigos que as fotografias de crianças podem apresentar para a segurança das mesmas. O total das inquiridas que respondeu “sim” à questão anterior disse que as crianças presentes nas fotografias partilhadas eram suas familiares. Quando questionadas acerca do que partilham nas redes sociais, todas as inquiridas afirmaram que partilham fotografias, 9 revelam, nas redes sociais, o lugar onde estudam/trabalham, 7 os lugares que frequentam e 3 o local onde residem. Aqui podemos perceber que têm cuidado em não revelar o local onde residem mas também conseguimos perceber que apresentam os locais que frequentam e o local onde estudam, o que pode ser tanto mais perigoso como revelar o local de residências, pois as rotinas dão tantas ou mais informações acerca da pessoa que a sua residência. Apesar do referido anteriormente, as inquiridas revelam ter cuidado com quem partilham estas informações, sendo que 100% afirmaram que a informação partilhada é restrita a amigos.
Consideramos que a estrutura formulário em questão feito, de raiz, por nós, está correta, contudo podia ser melhorada em alguns aspetos. O título é explícito e coerente, pois revela ao inquirido qual o tema geral (segurança na internet) e o temo específico (redes sociais) a que vai responder e é fácil relacionar um com o outro, pois as redes sociais funcionam através da internet e apresentam variadíssimos perigos. O resumo, presente no início do formulário, também está explícito, pois revela o que se vai fazer exatamente com as respostas adquiridas através do preenchimento do mesmo e, deste modo, os inquiridos têm conhecimento do que estarão a fazer e não terão receio do que vai ser feito com as informações disponibilizadas, facto reforçado por o formulário ser anónimo. No género, não apresentamos apenas duas opções de resposta (feminino ou masculino), apresentamos também a opção “outro”, pois sabemos que não existem apenas pessoas do sexo feminino ou masculino e, deste modo, não excluímos ninguém e se por ventura algum “outro” responder a este questionário sentir-se-á certamente mais integrado na sociedade, pois não viu o seu género ser excluído como acontece em muitas situações. Quando questionamos os inquiridos acerca da sua idade a primeira opção é até 18, contudo sabemos que, à partida, não existirá ninguém com 18 anos ou menos, pois o formulário destina-se a estudantes que frequentam o 3º ano da Licenciatura, contudo, por algum caso especial, não é impossível que existam inquiridos nesta faixa etária. Como quem frequenta uma licenciatura não tem de obrigatoriamente ser jovem, colocamos a hipótese de “40 ou +”, porque em qualquer idade se pode frequentar um curso superior e, neste curso, sabemos que existem muitos destes casos. Até agora apresentámos respostas de escolha múltipla, pois só há uma opção de escolha mas para sabermos a localidade onde residem as inquiridas deixamos a resposta aberta, para não restringirmos nenhuma resposta e fizemo-lo com o objetivo de saber se a localidade onde moram poderia ter influência nos seus hábitos na internet, pois, não é regra, mas nas localidades menos desenvolvidas o acesso à internet e consequentemente às redes sociais é menor e a informação é também menor. Na pergunta de escolha múltipla “com que idade começou a utilizar a internet?” demos várias opções de resposta e, mais à frente, na pergunta “com que idade começou a utilizar as redes sociais?” demos essas mesmas opções, contudo consideramos que deveríamos ter feito a divisão de oura forma, pois a utilização do Facebook, por exemplo, só é permitida a partir dos 13 anos (embora se possam falsificar as datas de nascimento) e uma das hipóteses que temos é com idades entre os 10 e os 15 anos, o que não nos permite ficar a saber com exatidão se as inquiridas respeitaram os termos de utilização do mesmo. Nas hipóteses, com mais de uma opção de escolha, para a pergunta “em que contexto começou a utilizar a internet?” colocámos as que achamos fazerem mais sentido e demos a oportunidade ao inquirido de escrever outro contexto que não estivesse lá representado. Na questão seguinte, de escolha múltipla, demos opções bem agrupadas de resposta, que permitem recolher dados concretos acerca da frequência com que os inquiridos utilizam, por dia a internet. Como o tema principal é a segurança na internet, quisemos saber para que fim utilizam, os inquiridos, a internet e para além das opções apresentadas por nós que podiam selecionar, pedimos que especificassem a sua resposta se também respondem “outra”, a fim de percebermos se existiam comportamentos de risco. Iniciámos o tema específico com a pergunta “tem conta em redes sociais?” e informamos os inquiridos que se respondesse “não” não deveria continuar a responder ao formulário, pois as perguntas que se seguiam eram todas relacionadas com isto. Sabíamos que com esta questão corríamos o risco de ficar sem mais respostas para analisar, ficando um formulário pobre em análise, contudo sabíamos que esse risco era muito reduzido, pois hoje em dia não é comum, entre pessoas consideradas jovens, não se ter contas em redes sociais, nem que seja em pelo menos uma. Quando perguntamos o contexto em que começaram a utilizar as redes sociais demos várias opções de escolha e pedimos que especificassem a sua resposta se tivessem escolhido a opção “outra” a fim de fazer uma melhor análise de dados e de não restringir as respostas à nossa visão da realidade. Para ficarmos a saber com que frequência, os inquiridos, utilizam as redes socias demos várias opções, bem agrupadas, de tempo, à qual só poderiam escolher uma resposta, pois estamos a falar de uma média e não com exatidão, contudo, na pergunta deveríamos ter especificado, como fizemos numa questão anterior, que queríamos saber com que frequência utilizam, por dia, as redes socias. Na várias opções que demos para selecionar, em relação às contas que têm em seu nome, especificamos as mais utilizadas, contudo não restringimos o inquirido apenas a essas opções e apresentamos a opção “outra”, com a oportunidade de especificação, a fim de descobrirmos outras realidades. Depois de sabermos em que redes sociais tinham conta, perguntamos quais eram as que mais utilizavam, dando as mesmas opções de escolha da questão anterior e permitindo que escolhessem mais que uma opção de resposta. No seguimento destas questões, queríamos saber o tempo que dispensavam a utilizar as suas redes sociais preferidas, contudo, e mais uma vez, não especificamos que queríamos esta informação “por dia”, porém, consideramos que as inquiridas tenham subentendido que era esse o espaço de tempo que pretendíamos analisar. Esta questão era de escolha múltipla, pois queríamos saber a média de horas e não todos os períodos específicos de tempo que as inquiridas já tinham dispensado com as redes sociais em questão. Para sabermos o que mais fazem os inquiridos nas redes sociais, demos várias opções de escolha, selecionadas de acordo com o que achamos que é mais comum fazer-se nas redes sociais, mas mais uma vez não restringimos o inquirido à nossa visão da realidade e demos-lhe a opção de especificar qualquer outro uso que dão às mesmas. Queríamos saber se partilham fotografias de crianças nas redes sociais, pois é uma questão muito debatida nos dias de hoje e, para isso, apenas demos a opção de “sim” ou “não” e informamos o inquirido que se a sua resposta fosse “não”, não deveria responder à questão seguinte que pretendia saber quem eram as crianças referidas nessas fotografias. Demos duas opções específicas, que poderiam ser ambas selecionadas e permitimos ao inquirido que especificasse “outra” opção, pelos mesmos motivos já referidos anteriormente. Demos várias opções de resposta (as que consideramos mais comuns) para o inquirido selecionar, de modo a podermos fazer uma análise, sem restrições,  de quais as informações que mais partilham nas redes sociais e se estas representam um perigo para a sua segurança. Por fim, perguntámos se estas questões eram partilhadas publicamente ou restritas a amigos, pois esta questão é uma das mais importantes para nos mantermos seguros. Como algumas coisas podem ser partilhadas publicamente e outras restritas a amigos, colocámos a opção “outra”.
Em suma, com as respostas ao formulário pudemos perceber que grande parte dos inquiridos utiliza a internet em contexto escolar, o que nos leva a pensar que o maior objetivo para que a utilizam é a realização de trabalhos académicos, através da pesquisa de informação. Como tal grande parte assume utilizar a internet entre 2 a 3 horas. Quando questionamos as inquiridas sobre a relação que mantém com as redes sociais, todas dizem ter contas nas mesmas. Apesar da maioria ter iniciado as suas contas nas redes sociais entre os 10 e os 15 anos, todas referem que mantém os seus perfis restritos aos amigos, dando a entender que existe uma consciencialização relativamente à segurança das informações de cariz pessoal. Embora, grande parte tenha perceção da forma como deve agir nas redes sociais, ainda 5 das 11 inquiridas assume que partilha fotografias de crianças da sua família, assim como grande parte publica fotografias suas e locais que frequenta (como onde estuda ou trabalha).  Desta forma, enquanto futuras intervenientes na comunidade escolar, achámos que as inquiridas estão mais despertas para questões relacionadas com a segurança na internet, ainda que possam falhar em algumas questões neste campo.
De um modo geral, consideramos que o nosso formulário consegue analisar os temas escolhidos sem os direcionar para uma conclusão concreta, deixando assim, que analisemos a realidade existente entre este grupo escolhido para análise. Em termos estruturais também está bem realizado, pois tivemos atenção em não restringir o inquirido apenas a uma questão quando este pode ter mais que uma hipótese de resposta a uma questão, ou seja, só colocamos perguntas de escolha múltipla para perguntas que só podiam ter como resposta coisas específicas, que não podiam ter mais que uma opção de resposta. As opções apresentadas eram coerentes com a realidade e estavam bem estruturadas permitindo, no nosso ponto de vista, fazer uma boa análise das informações obtidas.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Reflexão individual sobre questões de segurança, privacidade e fidedignidade suscitadas pelas novas tecnologias de informação e comunicação

           Na minha opinião e de acordo com os textos, disponibilizados pelo professor Tiago Falcoeiras, no âmbito da Unidade Curricular Língua Portuguesa e Tecnologias da Informação e Comunicação, as novas tecnologias ainda não são e têm um longo caminho a percorrer até serem totalmente seguras, isto claro, se for possível que algum dia o sejam na totalidade.
            As novas tecnologias facilitam-nos muito a vida, pois até à distância conseguimos controlar e comunicar com o que e com quem está longe de nós, contudo, também nos podem prejudicar muito, pois tudo o que temos ao nosso alcance para facilitar as nossas ações do dia-a-dia, nas mãos erradas, pode, num exemplo estremo, acabar com vidas. Tal como diz Pedro Miguel Oliveira, nas mãos erradas, as novas tecnologias podem “desligar todos os equipamentos médicos de um hospital”. Até mesmo os dispositivos que têm como objetivo a nossa segurança têm pelo menos um problema de segurança, como é o caso dos sensores de contacto concebidos para ativar alarmes, falados num dos textos disponibilizados pelo professor, que não se sobrepõem ao conhecimento humano, capaz de deitar abaixo qualquer invenção existente, pois há sempre quem saiba como contrariar o objetivo que serve um equipamento, porque há sempre alguém que teve de o construir e, por isso, sabe o que precisou de fazer para que este tivesse sucesso, logo, sabe o que pode fazer para este fracassar.
        A Internet é um mundo muito grande e grande parte da população desconhece os seus pormenores e, por isso, não dá a devida importância aos cuidados que deve tomar. Com o exemplo simples do FaceBook, conseguimos ver o que acabei de dizer, retratado, pois, mesmo havendo muitos alertas acerca destes assuntos, são ainda muitas as pessoas que têm perfis públicos, que partilham informação acerca dos locais onde trabalham/estudam/moram/visitam, partilham fotografias de crianças/amigos/família/locais visitados, publicam comentários pessoais reveladores de rotinas e, para além disto, não têm preocupação na seleção das pessoas que aceitam como “amigos” e não pensam que, mesmo conhecendo alguém, há sempre a hipótese de que este alguém não seja portador do melhor caráter e seja capaz de utilizar essas informações partilhadas para o mal alheio. Outro exemplo, ainda mais simples, são as câmaras inseridas nos computadores e as câmaras dos nossos telemóveis que nos acompanham, cada vez mais, em todos os momentos da nossa vida, pois não pensamos que “a câmara do nosso computador ou de um smartphone pode estar a captar tudo o que estamos a fazer” e fazemos a nossa vida normalmente sem pensar que, se nos despirmos em frente a um computador, por exemplo, essas imagens podem estar a ser captadas e a ser utilizadas, quem sabe no outro lado do mundo, indevidamente, por isso, é preciso estar alerta para estas questões e espalhá-las o máximo possível, para que se tomem medidas (como ter a câmara do computador tapada ou evitar fazer certas coisas em frente ao mesmo, pensando que este está desligado) e se evitem situações menos boas, causadas também por nós, que não temos os cuidados devidos na utilização dos meios que estão ao nosso alcance.
            Neste tema, é caso para dizer “mais vale prevenir que remediar”, pois se os utilizadores das novas tecnologias tiverem os cuidados devidos com a sua utilização é meio caminho andado para a sua utilização trazer menos riscos. Hoje em dia a informação chega a todo o lado muito depressa, devido às novas tecnologias, e mesmo que eu partilhe uma fotografia num segundo e no outro a seguir a apague, já não é certo que essa fotografia esteja segura. Se não quero que uma fotografia minha, se torne pública, não vou tirar nenhuma fotografia e muito menos vou partilhá-la com alguém, por exemplo. Pessoalmente, tenho sempre cuidado com o que publico nas redes sociais e tenho cuidado na seleção das pessoas que permito ter acesso a essas publicações. Como não sou adepta das novas tecnologias, não as utilizo muito, restringindo-me só ao básico e, por isso, estou menos predisposta aos perigos que estas trazem. Contudo, sei que é um mundo que não conheço na totalidade e que mesmo estando alerta para os seus perigos não estou livre de ser vítima das suas armadilhas.

Rita Pinho - 3º Ano, Turma A


Referências Bibliográficas:
Oliveira, Pedro Miguel (2016), Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? , Online, disponível em  http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-

Sem Autor (2016), Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado,  Online, disponível em  http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html

Vasconcelos, Paulo (2016), O surfista e a onda: fraude na internet, Online, disponível em  http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet

Reflexão individual: Segurança na internet (Adriana Pereira)


           As novas tecnologias e o poder que a internet começou a ter na vida de cada pessoa aumentou de uma forma exponencial, sendo que esta vivência em redor de hábitos virtuais facilitou o quotidiano de grande parte da população, como exemplo disso é habitual a possibilidade de fazer compras, num supermercado, e a encomenda do transporte da alimentação a casa, por vezes sem qualquer custo adicional, apenas sendo pedido os dados pessoais, como cartão de multibanco. A verdade é que estas facilidades possibilitam uma maior qualidade de vida àqueles que recorrem a estas funcionalidades.  Ainda que tudo pareça simples e sem complicações, a população paga um valor elevado quanto à sua segurança, colocando-a em causa diariamente quando acede a sites ou disponibiliza informações de cariz pessoal, entregando a sua segurança a uma organização/fonte desconhecida, que as utiliza para diversos motivos. Com esta frequente utilização da tecnologia, também daí advém um aumento “dos principais perigos tecnológicos que, já hoje, afeta pessoas e organizações. Afinal, os ataques de Negação de Serviço fazem parte da Informática desde os seus primórdios. No entanto, nunca tiveram o potencial destrutivo que podem ter alavancados pela enormidade da Internet das Coisas”. (Exame Informática, 2016).
            Estes perigos também resultam do desconhecimento por parte dos usuários em distinguir aquilo que pode ser visitado ou acedido na internet, assim como pela consciencialização daquilo que deve ser exposto ao mundo. Frequentemente, as redes sociais são usadas como uma forma de demonstração da vida, dos interesses e hábitos praticados pelos cibernautas, esquecendo-se de fazer uma triagem daquilo que deve ser realmente exposto, que não comprometerá a privacidade e a segurança. Como refere Paulo Vasconcelos, no site Visão, “Não obstante as fantásticas capacidades e oportunidades que a internet nos trás, não devemos esquecer que é uma montra que nos expõe e que tem a força da onda que nunca dominaremos.”         
             No seminário com o Professor João Torres, este último alertou para o facto de uma exposição momentânea de uma imagem ou vídeo ser fulcral para esse mesmo ficheiro se tornar viral em todo mundo, sendo impossível torná-lo extinto neste mundo virtual recheado de fotografias comprometedoras de pessoas de diversas nacionalidades, que entraram, na internet, por motivos diversos, através do envio de nudes a namorados, pela entrada de hackers nos computadores ou até por estes ficheiros se encontrarem “na nuvem s em sequer sabermos o local físico onde estão. Por exemplo se usarmos software da Google, e estando na europa os nossos dados podem estar ou na Irlanda (Dublin), ou na Holanda (Eemshaven), ou na Finlândia (Hamina), ou ainda na Bélgica (St Ghislain). Mas o que podem fazer com as nossas fotos? Muita coisa …” ( Paulo Vasconcelos, 2016 in Revista Visão).
            Precedentemente à entrada no uso das tecnologias, todos deveriam receber informação das funcionalidades da internet, assim como tudo que pode trazer ancorado a si, permitindo o uso das tecnologias com uma maior consciencialização, assim como a possibilidade de perceber aquilo que pode ser fidedigno ou não. Este conhecimento pode ser de extrema importância em distintas ocasiões, sendo que senti bastante dificuldade em separar a informação credível da pouco fidedigna, durante o meu percurso académico. Infelizmente, não se torna de fácil compreensão perceber essa distinção, existindo pequenas caraterísticas que o definem como uma fonte pouco segura. Durante as aulas da presente unidade curricular, foram referidas algumas formas de perceção da credibilidade de um site tais como, se está escrito em Português do Brasil ou até se provém de blogues sem indicação da própria bibliografia.
            Com o passar dos tempos e com a minha envolvência neste mundo virtual, considero-me desprotegida,  pois por mais que saiba aquilo que devo ou não fazer ou da forma como devo agir face à minha segurança e do meu perfil em redes sociais sinto que nunca são as precauções suficientes. Cada vez mais tenho noção dos riscos que a internet pode causar e do quanto pode afetar pessoas desinformadas e despreocupadas na relação que mantém com as tecnologias. Era importante que a entrada das TIC no currículo educacional pudessem trazer associados a si um alerta constante daquilo que são as boas práticas e de uma maior vigia das nossas crianças. Se as mesmas forem conduzidas para a prática segura do uso das tecnologias vão tornar-se futuros cibernautas mais informados e, por consequência, vai ser reduzido o número de vítimas. Frequentemente, como refere Paulo Vasconcelos, nós somos o nosso maior inimigo, pois as nossas práticas são descuradas, colocando em causa a nossa segurança na internet quando clicamos em links “sem razão que não seja por puro voyeurismo ou ao abrir inadvertidamente ficheiros com a gula de obter algo de forma fácil e sem custos” ( Paulo Vasconcelos, 2016 in Revista Visão). Considero que devemos ter a noção dos perigos que corremos quando utilizamos qualquer ferramenta tecnológica e ponderar se as nossas atitudes trarão aliadas a si consequências negativas. Os cuidados que desenvolveremos no nosso quotidiano podem ser passadas a outras gerações que irão estar despertas para um uso correto de qualquer tecnologia, sendo que as mesmas comandarão o mundo.
            Em suma, considero que estou inserida numa geração submissa ao uso das tecnologias, fazendo desse uso um hábito e uma dependência que impossibilita a anulação desse uso em qualquer momento do meu dia, seja durante a realização de um trabalho ou por simples lazer. Como refere Paulo Vasconcelos, na revista Visão, as melhores práticas são o bom senso e o juízo.

 Adriana Pereira 3ºLEB A

Bibliografia 

Oliveira, Pedro Miguel (2016), Quem vigia a Internet de Todas as Coisas? , Online, disponível em  http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
Sem Autor (2016), Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado,  Online, disponível em  http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Vasconcelos, Paulo (2016), O surfista e a onda: fraude na internet, Online, disponível em  http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Questionário: Segurança na Internet e as Redes Sociais


  Este questionário pretende recolher dados acerca dos hábitos na Internet por parte das estudantes da Licenciatura em Educação Básica, do 3º ano, para um posterior tratamento de informação.



quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Tux Paint


    O Tux paint é um programa de edição de imagens, que pode trazer vantagens para as crianças, nas suas utilizações em sala, pois a iconografia utilizada é de grande dimensão e de fácil perceção. As crianças sentem-se motivadas a utilizar este programa, porque conseguem, facilmente, através de uma breve exploração, perceber como funciona e, posteriormente, produzir o seu trabalho (que pode ser um simples desenho ou uma história de muitas páginas), não só pela iconografia mas também pelos textos descritivos que a acompanham. Com os desenhos que podem reproduzir e com os efeitos que podem utilizar para esse fim, as crianças dão asas à sua imaginação e aprofundam as suas noções de estética. O Tux Paint tem ainda a particularidade de permitir guardar os trabalhos feitos pelo utilizador, o que também contribui para a sua motivação. 

   Se o utilizador sentir necessidade de alterar alguma coisa no seu desenho, pode recorrer ao uso da borracha, não tendo que o eliminar para satisfazer a sua ideia. Para além do desenho livre, que pode recorrer aos efeitos pré-definidos, o utilizador pode utilizar desenhos disponíveis no programa e colori-los. Pode ainda recorrer ao uso de formas geométricas como o círculo, o losango, o quadrado, entre outros, como também ao uso de formas que retratam elementos da natureza, como é o caso de, por exemplo, o arco-íris, a chuva, a relva, alguns animais, entre outros. A simetria é uma área que pode ser muito explorada neste programa, pois existem efeitos que, bem explorados, fazem com que a criança perceba como esta funciona. 

  Depois disto, é só dar asas à imaginação!

Resultado de imagem para tux paint
Fonte: https://tux-paint.en.softonic.com/

sábado, 22 de outubro de 2016

Jogos Educativos "Online" - "Jogo do Alfabeto"

   No âmbito da Unidade Curricular Língua Portuguesa e Tecnologia de Informação e Comunicação, foi proposto ao grupo a escolha de um jogo Educativo disponível na Internet, que tivesse como principal objetivo a utilidade do ponto de vista Educativo e que visasse a aprendizagem de uma temática relacionada com a Língua Portuguesa. Por fim, e após a escolha do jogo, o grupo elaborou uma reflexão acerca do mesmo.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

A integração das TIC no processo de ensino-aprendizagem: uma opção ou uma necessidade?


No âmbito da Unidade Curricular Língua Portuguesa e Tecnologia da Informação e Comunicação, lecionada pelo professor Tiago Falcoeiras e pela professora Maria Rosário Rodrigues foi-nos pedido que respondêssemos à seguinte questão: A integração das TIC no processo de ensino-aprendizagem: uma opção ou uma necessidade?
Na nossa opinião, Adriana Pereira e Rita Pinho, a integração das TIC no processo de ensino-aprendizagem é uma opção, mas comecemos por explicitar o que são as TIC. De acordo com Miranda (2007, p.43) “o termo Tecnologias da Informação e da Comunicação refere-se à conjugação da tecnologia computacional ou informática com a tecnologia das telecomunicações e tem na Internet e mais particularmente na World Wide Web (WWW) a sua mais forte expressão. Quando estas tecnologias são usadas para fins educativos, nomeadamente, para apoiar e melhorar a aprendizagem dos alunos e desenvolver ambientes de aprendizagem, podemos considerar as TIC como um subdomínio da Tecnologia Educativa”. Achamos que a sua utilização é uma opção, contudo não a excluímos, pois conseguimos perceber as vantagens que esta tem, porém, não achamos que no processo de ensino-aprendizagem estas sejam o ponto fulcral para o seu sucesso.
Como refere João Paz (2008) num texto relativo a este tema “verificam-se muitas vezes atitudes de resistência à sua utilização entre os mais velhos”, contudo não concordamos que este seja um dos aspetos principais para a sua não utilização plena por parte dos docentes, pois temos idades compreendidas entre os vinte e os vinte e três anos e, por isso, já crescemos num ambiente onde as tecnologias têm um papel de destaque e não vemos as TIC como um elemento necessário neste processo. Somos da opinião que o saber escrever num papel com lápis e caneta, ou seja o desenvolvimento da motricidade fina, não deve ser substituído como consequência da utilização em excesso dos teclados, que se não travarmos o seu uso, é o que acaba por acontecer. É certo que as novas tecnologias cativam os alunos, pois fazem parte da sua realidade mas tal como diz o autor mencionado acima: “entre esta geração é mais frequente o entusiasmo, por vezes incondicional, pelas virtudes das novas tecnologias. Mas (…) Há "velhas" competências que fazem muita falta e que a facilidade de acesso à informação (Internet) não substitui, como a capacidade de interpretar, e refletir sobre, a informação.” Conseguimos perceber que podem trazer muitas virtudes neste processo, mas se o seu uso não for bem direcionado “os perigos da sua utilização menos cuidada são grandes”. O mesmo diz Fernanda Botelho (Educação, 14-07-2005): “Por outro lado, todos os avanços e desenvolvimentos científicos e tecnológicos constituem mudanças significativas na sociedade, trazendo consigo aspetos positivos e negativos”. Ainda a pensar na utilização do lápis e da caneta, partilhamos a mesma opinião que a autora e tememos que voltemos a ser um país de analfabetos, não por não sabermos ler e escrever, mas por não sabermos escrever “à mão” e só dominarmos “a arte” de teclar para formar palavra, ou seja, se o uso da tecnologia em contexto escolar for levado ao extremo esta competência vai ser perdida. “O desenvolvimento da linguagem escrita e a sua expansão não assumiu, contudo, um carácter de universalidade. Com efeito, das cinco a seis mil línguas faladas no mundo, apenas algumas centenas possuem representação escrita e, de acordo com dados recentes, o analfabetismo abrange, ainda hoje, mais de 800 milhões de pessoas. Uma assinalável percentagem da Humanidade continua privada deste poderoso meio de desenvolvimento”. (www.setubalnarede.pt, 09-08-2005)
O uso das tecnologias não permite o contacto pessoal entre as crianças, pois restringem-se a um ecrã e esse passa a ser o seu mundo e as relações afetivas não são verdadeiramente desenvolvidas, pois um “emoji” não retrata os verdadeiros sentimentos de quem está “do outro lado” e o contacto físico não é possível desta forma. No ensino básico, os afetos devem ter um papel de extrema importância. Tal como António Dias de Figueiredo (2000) gostaríamos que “a construção dos seus saberes se transforme em atividades sociais” e apesar do autor nos dizer que “cada vez mais jovens e adultos exigem variedade de canais de aprendizagem, num sistema de elevada escolha”, nós achamos que esta questão não se vê resolvida com o uso das TIC. Figueiredo diz ainda que devido a várias exigências “as escolas tradicionais estão mal equipadas para fazer face a este desafio”, afirmação com a qual nós não concordamos, porque cada vez mais podemos observar, nas escolas, vários recursos tecnológicos, como computadores, projetores, quadros interativos, entre outros, que permitem satisfazer as necessidades dos alunos, neste aspeto, e que achamos serem as necessárias, pois existem muitas dinâmicas que podem ser feitas em sala de aula sem recorrer a materiais tecnológicos e que desenvolvem nos alunos variadíssimas competências que não seriam atingidas com tanto sucesso com o uso das tecnologias.

Em suma, achamos que o uso das TIC não são uma necessidade mas sim uma opção por parte dos professores e consequentemente por parte dos alunos, pois acreditamos que para cativar uma turma não precisamos de ter as TIC como um recurso de revolução positiva, contudo não desvalorizamos as suas vantagens e não concordamos que devam ser excluídas. João Paz (2008) refere que “tal como a utilização das novas tecnologias não faz bons professores, também a sua não utilização não faz deles maus professores. As novas tecnologias não são a pedra filosofal para o sucesso educativo” e é esta a nossa opinião em relação ao tema em questão.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

O que é um blogue e as possíveis utilizações educativas do blogue


    De acordo com  António Mendes, Isabel Pereira e Rogério Costa, referidos por Maria João Gomes (2005), um blogue é uma página na Internet feita com o intuito de ser  atualizada com grande frequência, através da colocação de mensagens – que se designam “posts” – constituídas por imagens e/ou textos, normalmente de pequenas dimensões e apresentadas de forma cronológica, sendo as mensagens mais recentes normalmente apresentadas em primeiro lugar. Estas mensagens podem incluir links para sites de interesse e/ou comentários e pensamentos pessoais do autor.  Clara Pereira Coutinho & João Batista Bottentuit (2007) afirmam ainda que o Blog é provavelmente a ferramenta  mais conhecida e utilizada em contexto educativo

    De acordo com Maria João Gomes (2005), um blogue pode integrar portfólios digitais do trabalho escolar realizado. Clara Pereira Coutinho e João Batista Bottentuit (2007) afirmam que alguns investigadores defendem que a construção de blogues encoraja o desenvolvimento do pensamento crítico e que se inspira nas teorias de Vigotsky, ao oferecer aos estudantes a oportunidade de confrontarem as suas ideias/reflexões num plano social, participando na construção social do conhecimento. Os autores anteriormente referidos afirmam que o blogue serve para trocar ideias, recriar ou fazer glossários, dicionários, livros de texto, manuais, repositórios de aula, ver todo o historial de modificações, permitindo ao professor avaliar a evolução registada, gerar estruturas de conhecimento partilhado/colaborativo. O trabalho colaborativo, inerente ao uso do blogue valorizou-se pela oportunidade dos alunos aprenderem com os colegas e por consultarem material por eles produzidos. Teve também valor por, online,  se poder ver o produto final que se constituiu como um repositório de dados que poderá ser consultado e utilizado por quem tiver interesse nas temáticas versadas.              

Bibliografia       

       Coutinho, C. P., & Bottentuit , J. B. (s.d.). Blog e Wiki: Os Futuros Professores e as Ferramentas da Web 2.0. Obtido em 21 de setembro de 2016, de http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/7358/1/Com%20SIIE.pdf

Gomes, M. J. (s.d.). Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica . Obtido em 2016, de http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/4499/1/Blogs-final.pdf